Artistas que participam da primeira semana do Festival: Arthur Quebrantxy + Acid Queiróz e Radio Cão, do Pink Umbrellas.SP; Vivi Barbosa e Luna Dy Cortes, que estão na PinkFringe

(créditos das fotos, no sentido horário: Bruno Dantas; Nicholas; Viviane Barbosa; Kelly Santos)

A primeira edição em 2020 contou com mais de 70 artistas de lugares como China, México, Alemanha, Uruguai, Áustria, Taiwan e Brasil

Com sete meses de ocupação online – em meio a uma pandemia mundial que trouxe, entre muitos problemas, a necessidade de isolamento social – os artistas Mirella Brandi e Muep Etmo criaram o Festival Pink Umbrellas Art Residency, que aconteceu entre junho e dezembro de 2020. Nele, 70 artistas brasileiros e estrangeiros usaram as emoções, as vivências, e os sentimentos vindos com a pandemia como motor para a criação artística. Música, performance, artes visuais, poesia, dança, videoarte etc. foram usadas como suporte para a produção artística.

Agora, o Festival volta-se para os artistas residentes em São Paulo, ainda com a mistura entre as expressões artísticas. O Pink Umbrellas.SP acontece de 25 de fevereiro ao dia 5 de abril de 2021 na plataforma Twitch, em mini-temporadas de cada uma das duplas (e trio), semanalmente, de quinta-feira a domingo. O Festival Pink Umbrellas.SP é um projeto contemplado pelo Edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020), através do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa/PROAC.

O performer multimídia, desenhista, designer, ator, cenógrafo e videomaker Otávio Donasci é o convidado desta edição e faz, no dia 3 de abril, uma ocupação especial na Twitch com participação ao vivo do público.

Uma das novidades no Pink Umbrellas.SP é o Pink Fringe em que duplas (e um trio) de artistas se apresentam em um horário ‘maldito’, à meia-noite das sextas-feiras e sábados, também na Twitch. A ideia é a mesma: reunir artistas de diferentes áreas e trajetórias para criar trabalhos inéditos, que explorem diferentes formatos, no intuito de subverter o seu “lugar comum”.

A cada semana será apresentada uma obra produzida especialmente para o Festival, de artistas que trabalharão juntos pela primeira vez – trazendo suas próprias experiências para criar uma outra linguagem. A ideia é reunir artistas que nunca trabalharam juntos, para criarem e darem vida a um projeto inédito, em vídeo, exibido online e de forma gratuita.

 

Artistas da edição de 2021

O Pink Umbrellas.SP fez, em janeiro de 2021, uma convocatória pública para escolher artistas para sua programação e recebeu 324 inscrições oriundas de várias cidades do estado de São Paulo.

Participam da edição de 2021 do Pink Umbrellas.SP: Acid Queiróz e Radio Cão, Ariadne Filipe, Carolina Sudati a.k.a. Translúcida/Bruta, Claudia Piassi e Edu Guimarães, Edvan MonteiroElisa Band, Igor Souza, Leandro Castro, Luci SavassamonoclubPedro Galiza e Quebrantxy.

Na programação da Fringe estão: Alan EgedyAlessandra Duarte, Estela Lapponi, Kátia Rozato, Luna Dy Cortes, Maurício de Oliveira, Meire D´Origem, Natália Nolli Sasso, Tadzio Veiga, Thaís de Almeida Prado, Vazo Vazio, Danny D. Weirdo, Vivi Barbosa.

Misturando audiovisual, música, artes cênicas e performances, entre outras tantas possibilidades de linguagem artísticas, tanto o Pink Umbrellas.SP quanto o Pink Fringe recebem a cada semana obras audiovisuais originais, de artistas que trabalharão juntos pela primeira vez, trazendo suas próprias experiências e expressões artísticas para criar uma outra linguagem, pensada exclusivamente para o espaço online.

Os projetos foram escolhidos pelos curadores – Mirella Brandi e Muep Etmo – pensando em juntar artistas de diferentes áreas e trajetórias, e, assim como aconteceu na edição do Festival Pink Umbrellas Art Residency 2020, lançando trabalhos inovadores e potentes.

Diferente do que aconteceu no Festival em 2020, os trabalhos serão apresentados no formato de mini temporadas, de quinta-feira a domingo, no canal do Twitch do Festival (www.twitch.tv/pinkumbrellas2021).

Mais programação

Assim como aconteceu no Pink Umbrellas Art Residency, os jornalistas e artistas Ruy Filho e Patrícia Cividanes também fazem parte da equipe do Pink Umbrellas SP e fazem uma invasão crítica sobre os trabalhos apresentados, como uma resposta estética a essas obras, também em formato de vídeo-performance, que será apresentado no dia 5 de abril. Mais do que uma revisão sobre os trabalhos apresentados e seguindo o que aconteceu no Festival em 2020, a ideia é criar um espaço de reflexão e de trocas, mirando o futuro e fazendo conexões.

 

Outra ação do Pink Umbrellas Art Residency que volta neste ano são as Pink Talks, um programa de entrevistas mediado pelo músico Craca Beat (Felipe Julián), que conversa com os artistas participantes e com outras figuras do mundo da arte, para refletir sobre os rumos da arte contemporânea. O programa será lançado no dia 5 de abril, no canal da Twitch.

Aos domingos vai ao ar um podcast com uma conversa sem cortes, nem edição com cada um dos artistas que se apresentam no Festival. O Con.Dfeito continuará lançando episódios mesmo após o encerramento do Pink Umbrellas.SP, que ficarão disponíveis no canal da Twitch.

Sobre o Pink Umbrellas Art Residency

O embrião do Pink Umbrellas é unir, fazer conexões e deixar que, a partir desses encontros entre artistas, deixar a fruição fazer o seu papel, sem criar títulos e nem a necessidade de rótulos para as expressões artísticas, criando um novo campo e uma nova forma de enxergar o mundo, recriando possibilidades com as ferramentas que estão ao dispor, no presente. A criação, curadoria e direção artística são de Mirella Brandi, artista multimídia e designer de luz, que trabalha desde 2006 com o músico, compositor e engenheiro de som Muep Etmo criando projetos sobre narrativas imersivas com luz, som e multilinguagens.

“A pandemia trouxe muito forte a necessidade de criar coisas de forma colaborativa, de se unir, de parar de pensar no individual e pensar no coletivo”, conta Mirella. Além disso, ao trazer o Festival para um território, em São Paulo, abre oportunidades como explica Muep: “Isso significa também olhar para todos esses corpos, esses indivíduos e esses outros, esses muitos outros que sempre estão ausentes dos circuitos culturais mais consagrados e que de alguma forma existem e resistem”.

Nas 29 semanas de apresentações em 2020 foi criado um espaço de encontros inéditos e de compartilhamentos entre os participantes, que resultaram em obras originais em vídeo, disponíveis online no canal www.youtube.com/PINKUMBRELLASARTRESIDENCY/videos do YouTube. Participaram artistas de diversas partes do mundo (da China ao México, da Inglaterra ao Uruguai, passando por Gana, Alemanha, Áustria, Taiwan e Brasil), de nomes como Beto Brant, Helli Nova, Seht Zhan, Rejane Cantoni, Ari Dykier, VaBene Elikem Fiatsi, Lucas Bambozzi etc.

Mirella Brandi e Muep Etmo

Mirella Brandi é artista multimídia e designer de luz e Muep Etmo é músico, compositor e engenheiro de som. Juntos, exploram através da imagem e do som, sua capacidade narrativa e de transformação perceptiva em instalações e performances imersivas, desde 2006.

A dupla utiliza os princípios que regem a arte performativa, o cinema expandido e as instalações nas artes visuais e os modificam em uma narrativa em que luz e a música atuam como linguagem autônoma na construção de ambientes que alteram a percepção, geram novas conexões e desloca nosso olhar sobre o que entendemos como realidade.

Como curadores, Mirella e Muep sempre apostaram na mistura entre áreas artísticas e no trabalho colaborativo que busca linguagens cênicas menos reconhecidas. Entre seus trabalhos de curadoria estão as ocupações no Teatro Centro da Terra em São Paulo, onde reuniram por dois anos consecutivos, profissionais de áreas distintas que se lançaram no desafio desta pesquisa e no desenvolvimento de outras transversalidades.

Em 2014, a dupla fundou o espaço DAHAUS junto com Lucas Bambozzi, um espaço referência de arte contemporânea em São Paulo, um local agregador, com formação de público, onde aconteciam frequentemente eventos de experimentação de linguagem entre artistas de diferentes manifestações. Em 2020, levaram seu conceito curatorial para o espaço online com a criação do PINK UMBRELLAS ART RESIDENCY, que reuniu durante sete meses de Ocupação inúmeros criadores de diversas partes do mundo criando, colaborativamente e à distância, obras pensadas especificamente para o digital.

Mirella e Muep participaram de inúmeros eventos: a Mostra On-Off – SP; a Mostra Live Cinema – RJ; A Virada Cultural 10 anos – SP; o FAD Festival de Arte Digital – BH; o Tangente – Montreal; o C60Urban Solar Audio Plant – Berlin; o Monkeytown NY; o Rojo Nova Cultura Contemporanea – Barcelona, SP e RJ; o Acker Stadt Palast – Berlin; Ehemaliges Stumm lmkino Delphi – Berlin; The Creators Project; Besides Screen – Coventry e o New Eldorado – Québec.

Serviço

Festival Pink Umbrellas.SP

De 25 de fevereiro a dia 05 de abril

www.twitch.tv/pinkumbrellas2021

Programação:

PINK UMBRELLAS.SP

25 a 28 de fevereiro – Arthur Quebrantxy + Acid Queiróz e Radio Cão

4 a 7 de março – Ariadne Filipe + Edvan Monteiro

11 a 14 de março – Elisa Band + Carolina Sudati a.k.a. Translúcida/Bruta

18 a 21 de março – Pedro Galiza + Leandro Castro

25 a 28 de março – Igor Souza + Camila Santos

1º a 4 de abril – Claudia Piassi e Edu Guimarães + Monoclub + Luci Savassa

PINK FRINGE

26 e 27 de fevereiro – Vivi Barbosa + Luna Dy Cortes

5 e 6 de março – Danny D. Weirdo + Thais de Almeida Prado

12 e 13 de março – Vazo Vazio + Natália Nolli Sasso

19 e 20 de março – Alan Egedy + Tadzio Veiga

26 e 27 de março – Estela Lapponi + Meire D´Origem

2 e 3 de abril – Mauricio de Oliveira + Kátia Rozato + Alessandra Duarte

Ficha técnica

Curadoria e Direção Artística: Mirella Brandi e Muep Etmo

Críticos Residentes: Pat Cividanes e Ruy Filho

Visuais, Transmissão e Mediação: Craca Beat

Edição De Vídeo: Tuca Paoli e Mirella Brandi

Produção Executiva: Grazi Vieira

Assistência de Produção: Giorgia Tolaini

Assessoria de Mídias Sociais: Jess Belarmino

Artistas: Acid Queiróz e Radio Cão, Alan Egedy, Alessandra Duarte, Ariadne Filipe, Danny D. Weirdo, Camila Santos, Carolina Sudati a.k.a. Translúcida/Bruta, Claudia Piassi e Edu Guimarães, Edvan Monteiro, Elisa Band, Estela Lapponi, Igor Souza, Kátia Rozato, Leandro Castro, Luci Savassa, Luna Dy Cortes, Maurício de Oliveira, Meire D´Origem, Monoclub, Natália Nolli Sasso, Otávio Donasci, Pedro Galiza, Quebrantxy, Tadzio Veiga, Thaís de Almeida Prado, Vazo Vazio e Vivi Barbosa.

O Festival Pink Umbrellas.SP é um projeto contemplado pelo Edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020), através do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa/PROAC.

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